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domingo, 18 de setembro de 2011

Virgem das Virgens

                                                     
Este é um dos títulos mais conhecidos de nossa Mãe Maria. Aliás, é o mais antigo Dogma da Igreja: A Virgem Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Encontramos essa afirmação clara no Evangelho de Mateus (1, 22-23) que reconhece em Maria o cumprimento da profecia de Isaías (7, 14): "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um folho que será chamado Emmanuel', que significa Deus-Conosco".
A mesma afirmação da virgindade fecunda de Maria aparece claramente no Evangelho de Lucas (1, 26-38), no belo episódio da Anunciação. O Anjo Gabriel é o mensageiro que traz a notícia de Deus-Pai: "Eis que conceberás um Filho e o darás a luz e o chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo". "E o nome da virgem era Maria".
Nestes dois textos sagrados os evangelistas tem um cuidado todo especial de afirmar claramente a concepção virginal de Maria. Este Dogma é aceito por católicos e evangélicos. É um Dogma fundamental do Cristianismo. Mas, por quê? Aqui precisamos estar muitos atentos para não perder o "foco central da verdade". Há muitos devotos piedosos de Maria que vêem na virgindade apenas uma virtude humana, um mérito que teria tornado quela menina de Nazaré agradável aos olhos de Dus-Pai. Maria era bela, obediente, santa... mas o significado de sua virgindade ultrapassa infinitamente tudo do eu humano.
Jesus é Filho de Deus. É Deus. Os primeiros cristãos, ao afirmarem que o Messias teria nascido de uma Virgem, queriam dizer que Ele não era apenas verdadeiro homem. Era também verdadeiro Deus. Essa maravilhosa solidariedade entre o divino e o humano, no Coração de Jesus nos dá a certeza de nossa salvação.
Deus toca a nossa terra para nos abrir as portas do céu. A virgindade de Maria é o receptáculo deste mistério. Nele foi tecida a nossa salvação. Enquanto Maria, durante a gravidez, fazia as roupas que o menino Jesus iria usar , Deus, em seu útero, tecia a salvação da humanidade.
É sempre assim. As afirmações da Igreja sobre Maria, não são meros elogios. Ela não precisa de nossos louvores, ainda que todas as gerações a chamem de "bendita", conforme profetizou no Magnificat (cf. Lc 2,48). O que siz de Maria aponta para verdades sobre Jesus, que é Deus-Conosco, nosso Salvador, único Caminho verdadeiro para a Vida.
Por isso, algumas discussões sobre os Dogmas marianos, especialmente o da "Virgindade perpétua" devem fazer os anjos rir de pena desta pobre humanidade que se perde na periferia da coisas e esquece o essencial. Muitas vezes acabamos pecando contra a caridade por querer defender a verdade. Não é essa lógica da tal "Guerra Santa"? Em nome da verdade se mata! Esse é o fundamentalismo que leva ao terrorismo. Por outro lado, não se trata de relativizar as verdades e os Dogmas.
Maria é sempre Virgem, Jesus é Deus e nós somos todos irmãos. Maria une a terra e o céu. Está intimamente unida a Deus e ao povo. Sua Virgindade a tornou, para sempre, Sacrário do Altíssimo, Arca da nossa Salvação! 

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