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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro


"Junto à Cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena" (João 19,25).
Esta memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem Maria, que remota ao final do século XI, foi estabelecida para o dia 15 de setembro, em 1913, pelo Sumo Pontíficie, São Pio X.
Ela nos conduz ao contexto sublime, e, ao mesmo tempo dramático do Calvário, aonde Jesus, morrendo sobre a Cruz, ofereceu a Deus o Sacrifício da Redenção humana. A Divina Providência dispôs que, a Mãe de Jesus, intimamente associada à missão redentora do Filho, também participasse daquele drama de dor e de amor, amando e sofrendo por Ele e, com Ele. Estando Maria de pé, junto à Cruz de Jesus, cumpria-se, plenamente, para Ela, o que fôra predito pelo santo velho Simeão, por ocasião da Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém: "... uma espada transpassará a tua alma..."  (Lucas 2,35).
"...somos cooperadores de Deus,..." (1 Coríntios 3,9).
Esta afirmação do Apóstolo São Paulo, referente aos servidores do Evangelho, encontra a sua concretização mais plena em Maria, pois Ela foi e é, a criatura que melhor e mais intimamente serviu a Cristo Jesus e à sua obra salvadora. Ela foi e é a mais íntima cooperadora de Deus. O seu "SIM" total dado a Deus e ao desígnio salvífico que deveria atuar-se através da Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Glorificação do Verbo Divino Encarnado, comprometeu-a totalmente. Maria disse sim no momento da Anunciação (cf. Lc 1,26-38) e manteve este sim aos pés da Cruz, sofrendo com o Filho Jesus. Ali, recebendo o discípulo amado (São Paulo) como filho, e sendo entregue a este como Mãe, como atestam as palavras do próprio Jesus (cf. Jo 19,25-27), a Maternidade de Maria é estendida a todos os redimidos, a todos os homens, resgatados pelo Amor até o fim do Salvador.
As Dore de Nossa Senhora são a expressão da profundidade da sua comunhão com o Mistério da Redenção. Com o Mistério da nossa Redenção!
"À Virgem Santa podemos, então, dirigir-nos com confiança, implorando-lhe o auxílio, na consciência do papel singular a Ela confiado por Deus, o papel de cooperadora da Redenção, por Ela exercido durante toda a vida e, de modo particular, aos pés da Cruz"

NOSSA SENHORA DAS DORES,
ROGAI POR NÓS!

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