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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mensageiros Divinos

                                                

Os Santos Anjos estão em contato íntimo com DEUS. Eles dedicam-se a amá-Lo, adorá-Lo, glorificá-Lo e servi-Lo permanentemente.
Os anjos fieis a Deus são chamados anjos bons. Os que se rebelaram contra Deus são os anjos maus, ou demônios, que estão soltos pelo mundo, tentando destruir o ser humano. Mas, Deus, em sua infinita sabedoria e no seu imenso amor por nós, nos envia o anjo bom, nosso Anjo da Guarda, com a missão de nos guiar pelo caminho correto, rumo à salvação. Porém, precisamos nos abrir a ele, à sua ação em nosso favor. E, como não podemos lutar espiritualmente, alguns anjos são enviados por Deus para combaterem por nós.
Os anjos que habitam sobre a proteção do Altíssimo são "os mensageiros divinos", os que trazem uma mensagem do céu para nós. E esta mensagem é de libertação de todo o mal.
São Francisco de Sales esclarece que a tarefa dos anjos é levar as nossas orações e súplicas à bondade misericordiosa de Deus, sendo que as graças que recebemos nos são dadas por Deus através da intercessão dos Santos Anjos.
Portanto, fale com seu Anjo da Guarda. Peça a sua intercessão e orientação. A sua vida não será mais a mesma.
Dia 29 de Setembro é dia dos Santos Anjos. Peçamos a intercessão desses verdadeiros adoradores de Deus Pai, para que nos conduzam, nos guardem e nos protejam.
Que assim seja.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como está sua Caminhada?

                                        

..."Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me". Jesus confirma, neste evangelho, que não existe vida eterna sem sacrifícios, sem renunciarmos aos nossos desejos humanos e sem carregarmos nossa cruzes. Essa é a condição para conseguirmos o passaporte para a pátria celeste.
Outro ponto importante é que Jesus não escolhe ou determina quem deve ganhar a vida eterna. Quem vai definir somos nós mesmos durante nossa trajetória terrestre, de acordo com nossos atos. Mas não estamos sozinhos nesta caminhada. Jesus está sempre de mãos estendidas para nos orientar, conduzir, ensinar o caminho. "Aquele que é  Verdade e a Vida, também é o Caminho". Seguir Jesus é acreditar na sua proposta de vida, viver de acordo com o evangelho, praticando a justiça, a fraternidade, a caridade e o perdão. Seguir Jesus significa viver a plenitude do amor de Deus.
Reflita: Como está sua Caminhada?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

JESUS, acolhedor e misericordioso!

                               

"Ele sempre Se mostrou cheio de Misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-Se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a Vida e a Palavra anunciou ao mundo que Deus é Pai e que cuida de todos como filhos e filhas".
Ao ler o Evangelho sempre fico admirado pela maneira com a qual Jesus trata as pessoas. Ele sempre está atento às suas necessidades. Em cada momento, nos diversos lugares por onde passava, seja na Sinagoga, no Templo, entrando ou saindo de uma aldeia ou cidade, pelas estradas, na Cruz. Jesus está sempre atento às necessidades das pessoas.
Com certeza, você também, ao ler o Evangelho, já saboreou cada palavra, cada gesto de Jesus. Como é fantástico observar, em cada linha do Evangelho, a sensibilidade de Jesus para com todos os que O procuram: sejam eles leprosos; publicanos; fariseus; cegos; doentes; pecadores; pobres e pequenos; ricos; oficiais; crianças; prostitutas e até o ladrão ao lado de Sua Cruz. Jesus acolhe a todos e aponta que o caminho que leva ao Pai é o amor.
É incrível constatar que, para cada situação, Jesus tem uma palavra certeira, que vai ao encontro do mais íntimo de cada pessoa. Jesus, que passa fazendo o bem, também o faz para nós. Porque Jesus é sempre o mesmo: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem hoje e sempre" (hebreus 13,8).
E você? Em algum momento já parou para constatar e agradecer todas as graças e bênçãos que recebeu? Já deu graças pela sua vida, que é dom de Deus? Já agradeceu pela sua família? Deu-se conta de que Deus ama você? De que Jesus está passando e fazendo o bem em sua vida?
Ele tem uma palavra para cada um de nós. Jesus nos acolhe. Ele quer o nosso bem. Ao ler os textos do Evangelho notamos o imenso amor de Jesus e Sua incansável dedicação. Ele anuncia a Boa Nova do Reino chamando todos para dele participarem. Jesus não exclui ninguém! Ele sempre está batendo à porta do nosso coração, com um desejo ardente de entrar e permanecer conosco: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e me abrir à porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo" (Apocalipse 3,20).
É necessário abrirmos a porta para que Jesus  entre em nossa casa, rm nosso coração e nos transforme completamente. Tudo muda na presença  de Jesus. Todas as situações da nossa vida podem ser transformadas por Ele. É necessário ter fé, acreditar e acolher Jesus, deixando que Ele nos instrua e nos ensine em tudo o que devemos fazer, como fazia com os discípulos que O seguiram: "Vendo que O seguiam, perguntou-lhes: 'Que procurais?'  'Mestre, onde moras:'  'Vinde e vede'. E ficaram com Ele aquele dia" (João 1, 37-39).
Olhe para o seu coração e apresente a Jesus a situação de sua vida que, neste momento, mais precisa de atenção. Ele irá tocar você com Sua Misericórdia infinita e fazer com que sinta o amor mais profundo: o Amor de Deus. Faça esta experiência e sinta como Deus ama você e está sempre à sua espera!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rainha das Virgens



A sétima das doze in vocações de Maria como "Rainha", saúda-a como "Rainha das Virgens" (Regina Virginum).
Após os Apóstolos, mártires e confessores da fé, já nos primórdios do Cristianismo, as pessoas que optavam pelo estado de vida que Jesus escolheu começaram a ser reconhecidas por sua vocação. Aqueles e aquelas que não se casavam para dedicar-se inteiramente à comunidade, ao Evangelho e aos pobres, eram conhecidos (as) como "virgens consagradas".
Formar um família é uma vocação belíssima. Deus escolheu nascer em uma família de periferia. Porém, o próprio Jesus não formou uma família humana para dedicar-se inteiramente a fazer da terra uma grande família de irmãos. A isso chamamos opção celibatária. O normal seria se casar e ter filhos. Afinal, esta foi a ordem primordial que o Criador nos deixou: "Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: 'Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.' [..] Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia" (Gn 1, 27-31).
Qual seria então o sentido de algumas pessoas renunciarem a formar família para viver algum tipo de virgindade consagrada? Em 2008, o Paps Bento 16 recebeu, no Vaticano, 500 mulheres pertecentes à Ordem das Virgens Consagradas. Apesar de existir desde o início do Cristianismo, esta Ordem foi restaurada pilo Concílio Vaticano II. Na ocasião, o Papa disse que esta vocação é um "dom na Igreja e para a Igreja" e convidou-as "a crescer dia após dia na compreesnsão de um carisma tão luminoso e fecundo aos olhos da fé, quanto obscuro e inútil para os do mundo".
De fato a vida consagrada é sempre um sinal de contradição. Em outras palavras, poderíamos dizer que é um grito profético. O profeta denuncia e anuncia. Os consagrados são profetas por meio dos votos de castidade, pobreza e obediência.
Pelo voto de castidade, os religiosos e religiosas, denunciam a idolatria do prazer e anunciam o reino da fraternidade universal. O consagrado vive antecipadamente aquilo que um dia viveremos no céu. Por isso é um sinal de esperança no meio do povo. É bonito quando todos chamam aquela mulher de "irmã" ou "madre" (mãe). Pense, por exemplo, em Madre Tereza de Calcutá ou em Ir. Dorothy Stang, assassinada em 2005. São pessoas que reconhecemos como consagreadas a uma causa justa. Ela nos ajudam a entender perfeitamente o sentido da "virgindade consagrada".
Pelo voto de pobreza, o religioso denuncia a idolatria do ter e anuncia o reino da solidariedade universal. Os consagrados não retém os bens em seu próprio favor. O que eles têm é colocado a serviço da missão. Vivem da Divina Providência e dedicam seu tempo e sua vida à causa dos mais pobres.
Pelo voto de obediencia, o religioso denuncia a idolatria do poder e anuncia o reino da disponibilidade universal. Vivemos em um mundo onde "quem pode mais chora menos". Para muitos a vida é uma corrida onde só vale a pena se "eu" chegar primeiro. Os consagrados aceitam o último lugar. Sabem que servir vale mais do que ser servido. Abrem mão de projetos pessoais em nome do bem coomum.
Você pode ter a vocação de colocar seu coração nas Mãos de Deus em total consagração. Vá em frente. Vale a pena! Pde ser em uma congregação religiosa ou comunidade de vida; mas pode ser também na Virgindade Consagrada. Procure seu Bispo. Ele pode receber sua consagração secreta. Ninguém precisará saber. Existe até um rito oficial para esta Consagração. Você não formará uma família na terra para viver um Matrimônio Místico com o Esposo da Igreja, Jesus Cristo. E não esqueça que Maria reza de um modo todo especial por você.
Rainha das Virgens,
rogai por nós!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Derrubou os poderosos e exaltou os humildes

                                              

Se esta frase estivesse escrita em qualquer livro de teologia poderia ser acusada de expressar alguma ideologia de esquerda. O fato é que é parte integrante do cântico de Maria. Está na Bíblia. E não é uma frase isolada, pois antes disso já se disse que Deus age com um braço forte, dispersando os orgulhosos, e depois dela se dirá que Deus dispersa os ricos de mãos vazias. É a subversão dos pobres de Javé que têm como última esperança o poder invencível de Deus.
Na Bíblia, essa afirmação aparece várias vezes. Confira, por exemplo, o capítulo 12 do livro de Jó: "Deus lança por terra os poderes estabelecidos". O Cântico de Ana, onde certamente Maria inspirou seu Magnificat, é mais explícito ainda: "O arco dos poderosos é quebrado, os debilitados são ungidos de força" (1 Sm 2, 4). Deus ama os pobres com a mesma preferência com que a mãe ama (e cuida) do filho doente. Aparentemente ela até esquece dos outros filhos sadios. É que seu olhar se volta para aquele filho que precisa de seus cuidados. Coisas que somente o coração de mãe entende. A Igreja é mãe. Por isso precisa fazer a opção preferencial pelos pobres, aflitos, doentes, pecadores, excluídos. Sua missão é ser "sacramento universal de salvação", ou seja, "sinal da íntima comunhão com Deus e dos homens entre si". Salvação é comunhão. A Igreja anuncia a salvação, quando combate tudo o que vai contra a comunhão, quando anuncia o amor, a paz, a solidariedade. Portanto, lutar contra toda forma de exclusão é parte da missão salvífica da Igreja. Não era esse o grande sonho de Jesus: Que todos sejam um?
Vivemos em uma sociedade de mil conflitos. A Igreja quer ser sinal de comunhão, de solidariedade. Mas não põe "panos quentes". É preciso tomar o partido dos mais fracos. Havia uma época em que se fazia uma operação preferencial pelos ricos, pelas elites, pensando que depois de formados em colégios católicos eles lutariam pelos pobres. Ledo engano. Qunatos políticos corruptos que aí estão foram nossos alunos?
Desde o Vaticano II e, na América Latina, a partir da Conferência de Medellín, em 1968, os bispos proclamaram a opção preferencial pelos pobres. Não é uma invenção nova. É assumir a opção de Deus. É entender a opção de Jesus, que não nasceu na capital, mas escolheu a periferia da periferia. Nasceu pobre entre os pobres. É preciso ter olhos de fé para ver no Profeta de Nazaré, o Filho de Deus. Seus parentes tiveram dificuldade. Maria entendia tudo, guardando cada fato no coração. A cada milagre, a cada pregação, a cada passo rumo à Cruz, e depois da Ressurreição, ela certamente cantarolava em silêncio: "Derrubou os poderosos de seu trono e exaltou os humildes".

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Rainha da Paz

                                      

A décima segunda, das doze invocações de Maria como "Rainha", saúda a Mãe de Deus como "Rainha da Paz"; em latim, Regina Pacis. Não poderia ser diferente, já que ela é a mãe do "príncipe da paz" (cf. Is 9,5).
Ela experimentou na própria carne a violência que o pecado provoca no mundo. Quando apresentou seu filho no templo, ouviu a profecia do velho Simeão: "Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição e, a ti, uma espada transpassará tua alma! - e assim serão revelados os pensamentos de mumitos corações" (Lc 2, 34-35). Esta espada tocou o fundo da alma de Maria no momento em que viu seu filho na cruz. Não é difícil imaginar sua dor no momento em que recebeu no colo, seu filho já sem vida. Mas, qual teria sido a sua reação? Desespero? Com certeza, não! Foi de uma dolorosa serenidade.
A genialidade de Michelangelo Bounarroti - artista do renascimento italiano - soube representar esta atitude na clássica imagem da Pietà. O que chama a atenção para quem observa bem esta escultura, conservada no Vaticano, é que o rosto não tem nada a ver com uma mulher de quarenta e cinco anos. Parece mais uma menina de 16 anos. Isto contrastou com o gênero próprio da época que costumava retratar a dor de Jesus e de Maria com cores bastantes fortes e expressivas da crueldade. Michelangelo mostrou com sua arte que, mesmo na dor maior, Maria permaneceu sendo Rainha da Paz.
Por meio de Maria recebemos a Paz que nossos primeiros pais perderam no início da criação por causa do pecado. Santo Irineu dizia que o nó da desobediência de Eva foi desfeita pela obediência de Maria. Se o salário do pecado foi a dor, a violência e a morte, por meio do sim de Maria chegou, até nós, em Jesus, a salvação e a paz.
A imagem do Apocalipse retrata bastante bem a Rainha da Paz: "Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava em dores de parto, atormentada para dar à luz. Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dradão, avermelhado como fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas. Com a cauda, varreu a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que ela o desse à luz. E ela deuu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar, para que aí fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias" (Ap 12,1-6). Estas imagens fortes mostram que nossa vida é um combate espiritual. Maria e a Igreja se confundem na figura desta "mulher do apocalipse". Na verdade, Maria é um ícone no qual vemos a própria imagem da nossa humanidade redimida e da Igreja que busca vencer com a força do Espírito.
A devoção recente à Nossa Senhora Rainha da Paz parece ter sua origem em 1085, na cidade de Toledo, libertada das mãos dos Mouros. Vivemos, hoje, em um mundo muito violento. A segurança é um dos maiores desejos de nossas famílias. Toda criança sabe muito bem onde encontrará um refúgio seguro: no colo da mãe. Ao invicarmos Maria, como "Rainha da Paz", na verdade peimos seu colo, intercessão e exemplo. Aquela que viveu até o drama da morte do seu filho sem perder a paz vai nos ensinar o caminho para garantir paz entre marido e mulher, entre jovens e idosos, paz nas ruas e praças, paz nas cidades e nos campos.
Se o seu coração anda agitado e impaciente; se o stress tomou conta de seus dias e de suas noites, peça a intercessão da mãe:
           Rainha da Paz,
           rogai po nós!

domingo, 18 de setembro de 2011

Virgem das Virgens

                                                     
Este é um dos títulos mais conhecidos de nossa Mãe Maria. Aliás, é o mais antigo Dogma da Igreja: A Virgem Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Encontramos essa afirmação clara no Evangelho de Mateus (1, 22-23) que reconhece em Maria o cumprimento da profecia de Isaías (7, 14): "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um folho que será chamado Emmanuel', que significa Deus-Conosco".
A mesma afirmação da virgindade fecunda de Maria aparece claramente no Evangelho de Lucas (1, 26-38), no belo episódio da Anunciação. O Anjo Gabriel é o mensageiro que traz a notícia de Deus-Pai: "Eis que conceberás um Filho e o darás a luz e o chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo". "E o nome da virgem era Maria".
Nestes dois textos sagrados os evangelistas tem um cuidado todo especial de afirmar claramente a concepção virginal de Maria. Este Dogma é aceito por católicos e evangélicos. É um Dogma fundamental do Cristianismo. Mas, por quê? Aqui precisamos estar muitos atentos para não perder o "foco central da verdade". Há muitos devotos piedosos de Maria que vêem na virgindade apenas uma virtude humana, um mérito que teria tornado quela menina de Nazaré agradável aos olhos de Dus-Pai. Maria era bela, obediente, santa... mas o significado de sua virgindade ultrapassa infinitamente tudo do eu humano.
Jesus é Filho de Deus. É Deus. Os primeiros cristãos, ao afirmarem que o Messias teria nascido de uma Virgem, queriam dizer que Ele não era apenas verdadeiro homem. Era também verdadeiro Deus. Essa maravilhosa solidariedade entre o divino e o humano, no Coração de Jesus nos dá a certeza de nossa salvação.
Deus toca a nossa terra para nos abrir as portas do céu. A virgindade de Maria é o receptáculo deste mistério. Nele foi tecida a nossa salvação. Enquanto Maria, durante a gravidez, fazia as roupas que o menino Jesus iria usar , Deus, em seu útero, tecia a salvação da humanidade.
É sempre assim. As afirmações da Igreja sobre Maria, não são meros elogios. Ela não precisa de nossos louvores, ainda que todas as gerações a chamem de "bendita", conforme profetizou no Magnificat (cf. Lc 2,48). O que siz de Maria aponta para verdades sobre Jesus, que é Deus-Conosco, nosso Salvador, único Caminho verdadeiro para a Vida.
Por isso, algumas discussões sobre os Dogmas marianos, especialmente o da "Virgindade perpétua" devem fazer os anjos rir de pena desta pobre humanidade que se perde na periferia da coisas e esquece o essencial. Muitas vezes acabamos pecando contra a caridade por querer defender a verdade. Não é essa lógica da tal "Guerra Santa"? Em nome da verdade se mata! Esse é o fundamentalismo que leva ao terrorismo. Por outro lado, não se trata de relativizar as verdades e os Dogmas.
Maria é sempre Virgem, Jesus é Deus e nós somos todos irmãos. Maria une a terra e o céu. Está intimamente unida a Deus e ao povo. Sua Virgindade a tornou, para sempre, Sacrário do Altíssimo, Arca da nossa Salvação! 

sábado, 17 de setembro de 2011

Alegria, caminho de Deus



As virtudes são uma coroa de perólas na qual cada uma tem sua beleza e força. E, ligadas entre si pelo fio do amor, formam uma unidade. A alegria é uma virtude sempre urgente. Se toda virtude procede de Deus e é uma participação de sua natureza, podemos nos perguntar: 'Deus alegre?'. Lemos em Neemias: "Não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força (Ne 8,10). O amor vivido no seio da Trindade Santa é eterna alegria.
As parábolas de Jesus relatam a alegria da salvação. Lembramos a parábola da ovelha pertida, do pai misericordioso e o filho pródigo, no acolhimento dos pecadores como Zaqueu. Os encontros com Jesus eram sempre de alegria. Essa alegria do povo nascia da alegria de Jesus em poder entregar às pessoas o Reino que recebera do Pai e agora tornava presente. Ele foi "ungido com óleo da alegria" (Sl 97,7). A salvação é fonte de alegria, como narra Isaías: "Portanto, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação" (Is 12,3).
A alegria do Pai é ver a alegria dos filhos. O que Jesus sempre pregou foi o amor uns aos outros. Ensina: "Este é meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12). Este amor 
se constrói dentro de uma comunidade e é a alegria de viver, como lemos em Atos: "Dia após dia, unânimes, freqüentavam o Templo e partiram o pão pelas casas, tomando o alimento com alegria e simplecidade de coração" (At 2,46). Essa alegria é alimentada pelo Espírito Santo: "Os discípulos, porém, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo" (At 13,52), pois o Rino de Deus... é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14,17). Jesus comunicou a alegria a seus discípulos e quer que seja uma dominante da comunidade nascente. Uma das experiências mais autênticas de Deus é o sentimento de profunda alegria que nos invade. Há uma razão: a presença de Deus em nós.
Retomando o texto de Neemias "não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força" (Ne 8,10), notamos que alegria nos coloca acima das dificuldades da vida.
Seremos úteis ao mundo se formos instrumentos da alegria de Deus. Ela aliviará a cruz que carregamos. Cultivar a tristeza, mesmo com razão, não edifica. Alegrai-vos sempre no Senhor! (Fl 4,4).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fotos do Encerramento do Festejo de Nossa Senhora das Dores, Padroeira de Chapadinha - Ma














O Deus do AMOR e da VIDA



Deus Se deu e Se dá a conhecer como origem primeira e última de toda a criação, de todas as criaturas, vida humana, amor, família, comunidade, Igreja, como da própria humanidade.
Ensina, tanto a Bíblia, como Magistério da Igreja, que tudo o que existe, não existe por si, não vive nem sobrevive sem Ele. E, com Sua Providência, vela sobre toda ordem criada. D'Ele depende a existência de tudo, particularmente a nossa vida humana. Claro, o mal é a única realidade que não tem origem em Deus, mas no maligno, e pode brotar do coração humano que se afastou e se afasta dos caminhos divinos.
Deus tem um só projeto quanto ao destino de toda criação e de todas as Suas criaturas: que existam e contribuam para o bem de todos e para Sua glória. Acima de tudo, Deus é a fonte permanente da salvação para toda humanidade através da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Seu Filho amado, Jesus.
O cristianismo tem sua origem e sua razão maior no Amor do Deus Família eterna. Ser e viver como cristão não é tanto pertencer a uma grande religião com sua rica mensagem e doutrina, mas, acima de tudo, é partilhar de uma vida. Trata-se de viver e de assumir um compromisso de vida que nasce do encontro pessoal e comunitário com o Deus da vida através do acolhimeto e do seguimento de uma Pessoa: de Jesus de Nazaré, o Filho do Deus vivo, o Messias prometido, nosso único Salvador e Redentor.
O seguimento de Jesus, por sua vez, nos faz reconhecer que os bens da criação, antes de serem bens pessoais, são um bem de toda humanidade. Como seres humanos e, acima de tudo, como cristãos, devemos igualmente reconhecer que somos todos filhos e filhas do mesmo Deus Pai. Pertencemos a grande família de Deus, como à família da raça humana. Particularmente como cristãos, não podemos aceitar a exclusão de ninguém. Somos chamados ao compromisso de defesa da vida e da dignidade de todos.
Mas, como reconhecer que Deus é Família de amor e de vida eterna? Temos dois caminhos diferentes. O caminho do conhecimento natural através da ordem da criação e o caminho da revelação divina que nos é apresentado pela Bíblia, particurlamente por Jesus, como pelos ensinamentos da Igreja.
"A Igreja defende a família como o berço da vida, a escola da vida e dos valores, a Igreja doméstica"
No dizer dos  místicos e dos teólogos, a criação toda na diversidade de suas criaturas nos revela o primeiro rosto do Deus Família, comunidade de amor eterno. Na verdade, sendo Deus, se tudo o que existe tem sua origem primeira em Deus, tudo deve trazer os traços de Sua presença.
Sabemos pela revelação bíblica, particularmente por Cristo, como através dos ensinamentos da Igreja, que o Deus dos cristãos é Família, Comunidade eterna de vida e de Amor na Pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Por isso mesmo, questionar a família é não entender o princípio e a lei que comanda toda a estrutura do cosmos e das criaturas e também o princípio de relação que comanda a harmonia de toda criação e das criaturas.
A Igreja, que nasceu do Coração amoroso de Deus Pai em Cristo, por obra do Espírito Santo, defende a família como "o berço da vida", "a escola da vida e dos valores", "a Igreja doméstica". Passa por ela o futuro da vida, da Igreja e da própria humanidade.
Em seus recentes estudos através dos tempos e das civilizações humanas, a ciência da antropologia reconhece que sempre que se rompeu a solidez da estrutura afetiva da família e da sociedade, sempre que os valores essenciais foram esquecidos, quando as pessoas perderam a referência do sentido da vida e o amor se empobreceu, o ser humano se debilitou, a família perdeu sua consistência, as sociedades se desencontraram e os povos como as próprias civilizações desapareceram.
Isso significa que por em crise a família, destruir a relação estável e sadia do casal, quebrar as relações afetivas entre pais e filhos e a boa convivência de grupos afeta profundamente a vida em tods os sentidos.
Sermos e vivermos como imagens d'Ele é vivermos em família e na família. É sermos comunhão, perdão, partilha, relacionamento, amor, fraternidade, solidariedade, compromisso de amor e de justiça com todos, partcularmente compromisso de amor com os necessitados no corpo e no espírito em nosso meio e pelo mundo.
Para nós que acreditamos na existência de um só Deus, na Pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Deus é o Pai de todos, o Criador de tudo e de todas as coisas, a fonte de todo Amor e de toda vida, a razão maior da existência humana.
Como discípulos e missionários de Cristo, filhos e filhas do mesmo Deus Pai, temos o compromisso do viver em família.
A comunhão no amor e na solidariedade com todos será o rosto mais belo de sermos Igreja de Cristo nos tempos em que vivemos. Na amor a Cristo e aos irmão, somos chamados a transformar nossas famílias em verdadeiras "igrejas domésticas", "escolas vivas do amor e da vida" à imagem e semelhanças do Deus Família eterna: Trindade Santa de Deus. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Nossa Senhora das Dores - 15 de Setembro


"Junto à Cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena" (João 19,25).
Esta memória litúrgica da Bem-aventurada Virgem Maria, que remota ao final do século XI, foi estabelecida para o dia 15 de setembro, em 1913, pelo Sumo Pontíficie, São Pio X.
Ela nos conduz ao contexto sublime, e, ao mesmo tempo dramático do Calvário, aonde Jesus, morrendo sobre a Cruz, ofereceu a Deus o Sacrifício da Redenção humana. A Divina Providência dispôs que, a Mãe de Jesus, intimamente associada à missão redentora do Filho, também participasse daquele drama de dor e de amor, amando e sofrendo por Ele e, com Ele. Estando Maria de pé, junto à Cruz de Jesus, cumpria-se, plenamente, para Ela, o que fôra predito pelo santo velho Simeão, por ocasião da Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém: "... uma espada transpassará a tua alma..."  (Lucas 2,35).
"...somos cooperadores de Deus,..." (1 Coríntios 3,9).
Esta afirmação do Apóstolo São Paulo, referente aos servidores do Evangelho, encontra a sua concretização mais plena em Maria, pois Ela foi e é, a criatura que melhor e mais intimamente serviu a Cristo Jesus e à sua obra salvadora. Ela foi e é a mais íntima cooperadora de Deus. O seu "SIM" total dado a Deus e ao desígnio salvífico que deveria atuar-se através da Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Glorificação do Verbo Divino Encarnado, comprometeu-a totalmente. Maria disse sim no momento da Anunciação (cf. Lc 1,26-38) e manteve este sim aos pés da Cruz, sofrendo com o Filho Jesus. Ali, recebendo o discípulo amado (São Paulo) como filho, e sendo entregue a este como Mãe, como atestam as palavras do próprio Jesus (cf. Jo 19,25-27), a Maternidade de Maria é estendida a todos os redimidos, a todos os homens, resgatados pelo Amor até o fim do Salvador.
As Dore de Nossa Senhora são a expressão da profundidade da sua comunhão com o Mistério da Redenção. Com o Mistério da nossa Redenção!
"À Virgem Santa podemos, então, dirigir-nos com confiança, implorando-lhe o auxílio, na consciência do papel singular a Ela confiado por Deus, o papel de cooperadora da Redenção, por Ela exercido durante toda a vida e, de modo particular, aos pés da Cruz"

NOSSA SENHORA DAS DORES,
ROGAI POR NÓS!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Devoção



A palavra "devoção" significa "dedicação a Deus". Uma pessoa devota é alguém, que se dedica às coisas de sua religião. Temos muitos católicos apenas de nome, os "não-praticantes". Temos também aqueles que a praticam apenas minimamente. Vão à Missa no domingo, rezam antes das refeições, participam ativamente da Semana Santa, uma vez por ano até se confessam. Mas existem aqueles para os quais a religião é gênero de primeira necessidade. De vez em quando vão à Missa nos dias de semana, rezam o Terço, promovem a Novena em sua rua, participam de algum movimento ou pastoral, procuram ler livros sobre a sua fé, assistem TVs católicas, são dizimistas, contribuem com alguma obra de evangelização, entram na Igreja e sentem que ali é sua casa, educam os filhos na fé etc.
O "devoto" é alguém equilibrado em sua devoção. Não se trata de viver a religião de modo exagerado ou fundamentalista. Estes normalmente são devotos apenas de si mesmos e confundem religião com idolatria. Criaram um "deus à sua imagem e semelhança" e desqualificam a visão religiosa dos irmãos. São pessoas mal-humoradas e tristes. Aliás, este tipo de exagero leva à violência.
Devoção é uma expressão de amor. O devoto é alguém dedicado, disponível, de coração aberto. O devoto reza, mas também trabalha; vive aquilo que Jesus disse: "tudo o que fizerdes ao menos dos meus irmãos é a mim que o fazeis". O verdadeiro devoto é aquele que entendeu que a autêntica espiritualidade passa pela ponte da solidariedade para com os irmãos.
Agora fica fácil entender o que significa chamar Maria de "vaso insigne de devoção". Não estams dizendo aqui que ela é objeto de nosso culto ou de nossa devoção. Ao contrário, reconhecemos nela um modelo de mulher "devota", "dedicada" às coisas de Deus. De Nazaré até a Cruz, ela sempre se fez presente. Em Pentecostes ela também estava lá. É a única pessoa da história da humanidade que acompanhou o evento Cristo antes, durante e depois. Dedicou-se à obra sagrada com toda a sua alma. Isto é verdadeira devoção!
Hoje assistimos o triste quadro de mães que não se "dedicam" aos seus filhos. Muitas nem querem ser mães. Falta "devoção materna". Existem até aquelas que matam seus filhos ao nascerem ou simplesmente os abandonam. O aborto teima em ser qualificado como "legal". É a total falta de devoção. A invocação "Vas insigne devotionis", como se diria em latim, nos recorda o modelo de uma mulher que tinha tudo para ser rejeitada pelo seu noivo e pela sociedade. Não abortou o Filho de Deus. Mais que isso, acolheu-O com devoção. Em alguns lugares esta invocação é traduzida como "Casa consagrada a Deus". É uma bela expressão. Devoção é o mesmo que consagração. Maria viveu totalmente "consagrada" à Deus.
Mas e o fundamento bíblico desta invocação? Lembra aquela história do "Milagre do óleo" realizado pelo profeta Eliseu? (2Rs 1, 1-7). A pobre viúva não tinha com que alimentar seus filhos. O profeta a manda pedir vasos aos vizinhos e o pouco óleo que tinha em casa é milagrosamente multiplicado e enche todos os vasos. Moral da história: os milagres de Deus passam pela dedicação da gente. Enche o vaso de óleo e o milagre acontecerá. Maria fez assim.

VASO INSIGNE DE DEVOÇÃO,
ROGAI POR NÓS!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

As Glórias de Maria


                                              

1º Glória: Ser acolhida na comunidade de Jesus, entre seus discípulos

Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: "Mulher, eis o teu filho!". Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!". A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu (Jo 19,26-27).
Maria é acolhida com muito carinho na comunidade que seu Filho formara. A Mãe de Jesus recebe nesta hora a missão de uma nova maternidade. E para realizá-la ela quer contar com todos os discípulos e discípulas de seu Filho que veem nela não só uma mãe, mas uma mestra e educadora da fé.

                                                           Reflexão

Como serva do Senhor, Mãe e Discípula de Cristo, Mãe da Igreja, Maria nunca se distanciou da comunidade. Participava dos momentos de oração e patilha e dos ensinamentos deixados por Jesus. Ainda hoje Maria continua presente em cada comunidade, em cada família, de oração, nos círculos bíblicos, nas experiências pastorais e missionárias a presença de Maria que, como discípula, nos acompanha, como Mestra nos orienta e como mãe nos protege e nos dá segurança?



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As Dores de Maria




7º Dor: Jesus é colocado no sepulcro


José de Arimateia foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol e colocou-o num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era dia de preparação, e o sábado estava para começar. As mulheres que com Jesus vieram da Galileia, acompanharam José e observaram o túmulo e o modo como o corpo ali era colocado (Lc 23,52-55).
Maria certamente estava entre as mulheres, e dolorosa acompanhou o Filho até a sepultura. Era a sétima espada de dor que lhe feria o coração. Despede-se de seu Filho querido, observa o cuidado dos discípulos em dar-lhe um túmulo novo e em prestar-lhe as últimas homenagens. Maria sofria, mas sua fé via Jesus além do túmulo.

                                                          Reflexão


Sabemos quanto é triste para uma mãe ver um filho morto e mais ainda acompanhá-lo à  sepultura. Jesus mostrou sua compaixão por aquela mãe, a viúva de Naim, que acompanhava o enterro de seu único filho. Tal foi sua compaixão que realizou o milagre. Vejamos no Evangelho: Ao vê-la, o Senhor encheu-se de compaixão por ela e disse: "Não chores!". Aproximando-se, tocou no caixão , e os que o carregavam pararam. Ele ordenou: "Jovem, eu te digo, levanta-te". O que estava

As Dores de Maria



6º Dor: Jesus tirado da cruz é colocado em seus braços

Sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: "Tenho sede!". Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: "Está consumado". E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (Jo 19,28-30).
Maria recebe em seus braços o Filho, Cristo morto, inerte. As muitas imagens da Pietá retratam esta cena. Podemos imaginar a cena, mas os sentimentos e as dores que Maria sofreu são inimagináveis. A Mãe mais santa da terra contempla e tem em seu colo o corpo desfalecido de seu Filho, que também é Filho de Deus, ao qual ela concebeu e fez crescer a convite do Pai que lhe confiara uma altíssima missão. A dor de Maria é imensa, porém, sua fé e amor são ainda maiores.

                                                             Reflexão

Maria olha para o seu Filho e tira-lhe a coroa de espinhos, como para aliviar seus sofrimentos. Olha para seu coração aberto, traspassado pela lança do soldado. Nele ela vê todos os seus filhos pelo quais Jesus deu a vida. Ela sente compaixão de todos nós. Como Maria, saibamos abraçar as dores de nossos irmão, procurando aliviá-las, sem mágoas ou ressentimentos, pois muitas vezes nós coloboramos para o sofrimento de nosso próximo, por causa da nossa ambição e egoísmo. Como ela, tenhamos o coração cheio de piedade e compaixão pelas dores da humanidade, especialmente dos pobres, oprimidos e marginalizados em conseqüência de uma sociedade capitalista e corrupta.

sábado, 10 de setembro de 2011

As Dores de Maria



5º Dor: Agonia e morte de Jesus na cruz

Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena (Jo 19,25). Desde o meio-dia, uma multidão cobriu toda a terra até as três horas da tarde. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: "Meus Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" [...] e entregou o espírito (Mt 27,45-46.50).
Maria está de pé, junto à cruz de seu Filho, e o vê em chagas, prostado, trespassado pelos cravos e agonizante. É o Filho de Deus que se oferece pela nossa Salvação, este Filho que Maria concebeu em seu seio e deu à luz em Belém. Maria está unidatão intimamente ao sofrimento redentor de seu Filho que é considerado.


                                                                                 Reflexão

Associada à Paixão de Jesus, Maria cooperou para a Salvação de cada um de nós.
Diante da Maria, Mãe das Dore, aos pés da cruz de seu Filho, quais são os nossos sentimos? O primeiro é de consolo, mas também de pedido de perdão. É uma Mãe amorosíssima que chora a morte de seu Filho único, vítima de nossos pecados. Ele ,orreu para que fôssemos salvos. Em seguida, agradecimento pela entrega total que ela fez por nosso amor. Nós sabemos do que as mães são capazes pelo bem dos próprios filhos e Maria, como Mãe universal, demonstrau isso em altíssimo grau

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

As Dores de Maria

                     

4ª Dor: Encontro com Jesus carregando a cruz a caminho do Calvário

Seguia-o uma grande multidão de povo, bem como de mulheres que batiam no peito e choravam por ele (Lc 23,27).
Certamente Nossa Senhora estava entre essas mulheres. A Mãe encontra o Filho com a cruz às costas, coberto de sangue, suor e poeira. O Filho vê a Mãe aflita, em prantos e humilhada. Seus olhares e seus corações se cruzam num misto de dor, compaixão e entrega à vontade do Pai. Estão unidos no mesmo sacrifício em prol da humanidade. A espada de dor predita por Simeão no Templo, que mais uma vez traspassava o coração de Maria Santíssima, que apesar de ciente de sua missão dde corredentora era também Mãe desta vítima que se oferecia para a libertação de seus irmãos.

                                                              Reflexão

Todas as mães sentem como suas as dores dos filhos. A mulher cananeia, quando pediu a Jesus que curasse sua filha, disse: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio! (Mt 15,22). Maria, por meio dos apótolos, ficou sabendo da prisão de Jesus. Com Jeremias podemos repetir: Banhada em lágrimas de dor, chora a noite toda. De todos os antigos amantes, nenhum a consola (Lm 1,2). Em seguida, soube que Pilatos havia condenado Jesus à morte de cruz e que já o estavam levando para o Calvário, carregando ele mesmo a cruz nos ombros. Maria, ao ver o Filho caminhar para o Calvário, queria abraçá-lo, mas os soldados a repeliram. Ela, porém, continuou seguindo a Jesus.
Como carrego minha cruz? Peço a Deus que me ajude, mas sou forte e corajoso como Maria?

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As Dores de Maria

                                            
                                                                                        
3º Dor: Pedra do Menino Jesus no Templo

Todos os anos, os pais de Jesus iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a festa, como de costume. Terminados os dias da festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais percebessem.
Depois de um dia de caminhada, José e Maria começaram a procurar Jesus entre os vários grupos de familiares e amigos e, não o encontrando, voltaram aflitos para Jeusalém. Após três dias de buscas o acharam no Templo falando e discutindo com os mestres que se maravilhavam com sua sabedoria. Maria, então, comovida lhe falou: Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura! Ele respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?
José e Maria não compreenderam o sentido de sua resposta. Jesus, porém, obediente, voltou com seus pais para Nazaré. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração (Lc 2,41-52).

                                                                      Reflexão

Qualquer mãe pode avaliar a aflição da perda de um filho. Muitas que passaram por esta experiência ficaram desesperadas, perdendo todo o gosto pela vida. É uma dura realidade a existência de inúmeros pais a procura de seus filhos perdidos. Vemos todos os dias fotos de crianças desaparecidas. Que fazer?
A dor de Maria foi imensa! Perder seu filho, o Filho de Deus? Deveria haver uma explicação, uma motivação muito forte para o Menino Jesus separar-se  dos pais e deixá-los angustiados. Ele tentou explicar, contudo, os seus pais não compreenderam... Maria, no entanto, guardou aquelas palavras em seu coração juntamene com a dor. Que nunca nos aconteça de perder Jesus en nossa vida, por causa de nossos pecados ou de nossa indiferença às graças e aos apelos divinos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

As Dores de Maria

                                                                  
                                              

2º Dor: A fuga para o Egito

Depois que os magos se retiraram, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo. José levantou-se, de noite, com o menino e a mãe, e retirou-se para o Egito" (Mt 2,13-14). Herodes, furioso, decretou que em Belém e arredores fossem mortos todos os meninos de até dois anos. Houve choro e lamento de inúmeras mães que perderam seu filhos. Era a matança dos inocentes!
Mais tarde, quando Herodes morreu, o anjo, em nome de Deus, avisa a José: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois já morreram aqueles que queriam matar o menino, (Mt 2,20). José, obediente à voz do Senhor, voltou e foi morar com o menino e sua mãe numa cidade da Galiléia, chamada Nazaré, longe da Judéia onde estavam os descendentes de Herodes. Por isso, conforme a profecia, Jesus foi chamado "Nazareno".

                                                                      Reflexão

Depois de ter superado a angústia de aceitar Maria, grávida de Jesus, José novamente é chamado para uma participação ativa no mistério do Filho de Deus. É chamado a protegê-lo contra a prepotência e ambição de um monarca que sentia seu poder ameaçado pelo anúncio da existência de outro rei. Diante de toda esta situação podemos imaginar o sofrimento de Maria, a mãe, que devia emigrar para um país estrangeiro, aventurar-se a um mundo desconhecido, de religião e costumes diferentes. A Sagrada Família é um exemplo vivo para muitas famílias que deixam a própria terra e vão para lugares desconhecidos, com o objetivo de dar melhores condições de vida para seus filhos. De um lado, é necesssário muita coragem e determinação, de outro lado, deve haver muito acolhimento e oportunidades para que possam viver como irmãos e filhos do mesmo Pai.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

As Dores de Maria



                                  


1º Dor: Profecia de Simeão a respeito da Paixão de Jesus


E quando se completaram os dias  da purificação, levaram o menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor. [...] Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava a consolação de Israel. [...] Movido pelo Espírito, foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino... Simeão tomou-o nas braços e louvou a Deus, dizendo: "Senhor, agora teu servo pode ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparastes diante de todos os povos". Em seguida, Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: "Este menino será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição - e a ti, uma espada traspassará tua alma - e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações" (Lc 2,22-35).

                                                                    Reflexão


Maria, que ainda celebrava em seu coração as alegrias do nascimento de seu filho, sentiu uma tristeza imensa invadir-lhe a alma. E essa dor a acompanhou por toda a vida de Jesus e a preparou para o sacrifício supremo de entregar também ela, como o Pai, o seu Filho para a Salvação da humanidade. Semelhante dor acontece também hoje, para muitos pais e mães. Alguns se desesperam, amaldiçoam a Deus e perdem a fé. Outros, pais heroicos, como Maria Santíssima, confiam na sabedoria e no amor de Deus que é Pai e quer sempre o melhor para seus filhos mesmo que seja difícil compreendê-lo.

Abertura do Festejo de Nossa Senhora das Dores - Chapadinha - MA






segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Deus Pai quer falar com você!

                                                    

Você tem o hábito de escutar Deus? Você sabe como fazer isso? Deus fala conosco. Essa é uma realidade que não entendemos bem, porque não sabemos ou não temos o hábito de dialogar com Deus. São João nos diz no Evangelho que "quem é de Deus ouve as palavras de Deus" (Jo 8,047). Mas, como isso acontece? Tudo depende da nossa experiência com Deus. Se não tivermos intimidade com o Pai teremos dificuldades para percebê-Lo e escutá-Lo.
Podemos escutar o que Deus nos fala de várias maneiras. Através da oração criamos uma comunicação direta com Deus, onde podemos não só escutá-Lo, mas também falar com Ele sobre as nossas dificuldades e alegrias. Para isso precisamos de silêncio e concentração, porque nosso diálogo com Deus pode ser facilmente abafado pelo barulho do mundo e pelas preocupações da vida.
Durante o dia precisamos criar um momento de oração, de meditação, de leitura bíblica, de encontro conosco mesmo. Quanto mais nos dedicarmos, a esses momentos, maior será nossa intimidade com Deus, com sua palavra, com seus ensinamentos e orientações.
Outra maneira de percebermos a presença de Deus em nossa vida é estarmos atentos à realidade a nossa volta. Os acontecimentos em nossa vida nos mostram se estamos no caminho certo ou não. É só observar os frutos ou resultados das escolhas que fazemos. Se forem bons, é sinal de que estamos no caminho certo. Caso contrário, precisamos repensar nossas decisões. Devemos usar nossa inteligência e criatividade para nos colocar-mos sempre no caminho certo.
Deus também pode nos falar através das pessoas a nossa volta. De repente alguém, conhecido ou não, nos diz algo que nos ajuda, nos anima, nos inquieta ou nos corrige. Tenho certeza de que você já viveu essa experiência. Não tenha dúvida de que pode ser Deus falando conosco.
Quando estamos sintonizados com Deus, Ele nos impulsiona para agirmos de acordo com as necessidades, nos "incomoda" com tudo aquilo que está errado ou que pode ser melhorado. Nossa consciência mostra nossa omissão, nosso silêncio conivente e nossa preguiça física, mental e espiritual. O mais importante, porém, não é ficarmos chorando ou lamentando quando nossa consciência nos acusa. Devemos pensar que é Deus falando conosco, nos corrigindo, nos educando, nos mostrando o caminho a seguir e as decisões a tomar. Quem fica parado nas lamentações ainda não entendeu a pedagogia de Deus que está sempre nos ensinando.
Esteja sempre pronto para quando Deus falar com você. Aceite as correções com sabedoria e não tenha medo de tomar decisões ou mudar de rumo, quando você sentir, em seu coração, que Deus está falando com você.