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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quaresma


Com a quarta-feira de Cinzas, Inicia-se o tempo da Quaresma, tempo de preparação para a celebração da Páscoa de Cristo e nossa páscoa. A Quaresma nos oferece, diz o Papa Bento XVI: "uma ocasião providencial para aprofundar o sentido e o valor de ser cristão e nos estimula a descobrir de novo a misericórdia de Deus para que também nós cheguemos a ser mais misericordiosos com nossos irmãos". Pode-se resumir a atitude que deve nos conduzir neste tempo com uma só palavra: Conversão que deve se estender a todos os âmbitos da vida e que o Evangelho resume em três práticas fundamentais: a oração, o jejum e a esmola. Aproveite, pois, este tempo para cultivar mais a união com Deus através da oração feita na sua comunidade ou em sua família, uma oração alimentar pela leitura e meditação da palavra de Deus.

O jejum, isto é, a privação de algum alimento ou de algo que lhe causa prazer especial, o ajudará a exercer melhor o domínio sobre si e a participar da paixão de Cristo e do sofrimento de tantas pessoas, sair de seu egoísmo e ir ao encontro do seu irmão e irmã necessitados. A esmola nos desapegarmos dos bens materiais, para partilhar o que temos com aquele que nada tem.

Neste tempo, a igreja no Brasil realiza, desde 1964, a Campanha da Fraternidade. Cada ano, o Papa, além da mensagem que dirige a toda igreja, envia também uma mensagem especial ao povo brasileiro sobre a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema: ''Fraternidade e Saúde Pública'', e o lema: ''Que a saúde se difunda sobre a terra''. O objetivo desta Campanha é refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos, e mobilizar o cidadão por melhoria no sistema público de saúde.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carnaval festa ou tristeza

                             

A festa faz parte da vida. Fez e faz parte do Projeto de Deus. A Bíblia nos mostra que a festa sempre fez parte sempre da vida do povo de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. O júbilo, a alegria, a Ação de Graças sempre foram uma constante nos momentos festivos da vida nacional e religiosa do antigo povo de Israel a caminho da terra prometida, como continua a fazer parte essencial da vida do novo povo de Deus: a nossa Igreja.
Através dos Evagenlhos vemos Jesus presente nas solenidades e festas litúrgicas anuais do povo. Ele conta parábolas expressando que o Reino de Deus é semelhante a uma grande festa, um banquete, uma celebração de núpcias. Jesus marcou o início de Sua Vida messiânica nas Bodas de Caná. Aliás, a Igreja através de Sua vida litúrgica é uma permanente celebração festiva das alegrias da Ressurreição de Cristo.
Os povos da terra sempre expressam seus sentimentos mais profundos de felicidade através de festas. É na festa que expressamos, de modo muito concreto o que somos e quem somos.
Sejamos sinceros, em nossa realidade brasileira, por exemplo, o carnaval se traduz através de uma crise de valores quanto a moral e aos costumes. Tem muito a desejar quanto a uma sadia diversão. Infelizmente, se confunde diversão, lazer e liberdade com libertinagem.
A vida é profanada por inúmeras formas. As orgias, por vezes, superam as sadias alegrias de uma verdadeira festa popular.
Na dimensão do humano: abuso da saúde pelos exageros de noites não dormidas, álcool e das drogas, orgias de tantas formas, ocasionando a transmissão de doenças, mortes, acidentes fatais que a realidade de cada ano nos demonstra com suas estatísticas.
Na dimensão familiar: banalização dos valores da família, criando a oportunidade fácil de inúmeras infidelidades e traições que provocam o drama da infelicidade de inúmeras separações, gerando sofrimentos, sendo as vítimas principais os filhos.
Com esta inversão dos valores, o espiritual é destruído, os princípios do ético e da moral são deixados de lado, o sexo é transformado num simples meio de prazer, sendo os valores da vida vulgarizados e degradados.
Para onde estamos caminhando? Se quisermos salvar o homem, o futuro de cada pessoa e da própria humanidade, temos que salvar a dignidade da vida humana como um dom e um direito natural e divino dado por Deus.
Temos o direito de nos divertir, mas jamais teremos, em sã consciência, o direito de nos servir da diversão para degradar os verdadeiros valores da vida e da sadia convivência humana.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Maria, Estrela da manhã

                                       

As cidades modernas, iluminadas por todo tipo de lâmpadas, não mais permitem contemplar um espetáculo natural de inteira simplicidade, e no entanto, cheio de grandeza: o céu estrelado.
Especialmente naquelas noites em que a Lua emite uma suave luz prateada, insuficiente para eclipsar o brilho dos mais longínquos corpos celestes, as estrelas evocam algo de sublime. Elas parecem transpor o mundo concreto e visível, servindo de hífen entre a esfera material e a sobrenatural. Por isso cantou o salmista: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento a obra de suas mãos" (SL 18,2).
Correntes científicas modernas afirmam ser a ordem do universo obra do acaso. Mas, na mente de Deus, tudo existe em total perfeição, desde toda a eternidade, em função de seu fim e sua causa. Vendo, então, a especial prodigalidade do Criador em enriquecer o firmamento com tão generosa beleza e magnificência, poderíamos nos perguntar: o que esses astros representam?
Indo em pós desse simbolismo, reportemo-nos à noite de um navegante em alto mar. As horas passam e, ao mesmo tempo, o ponteiro do relógio parece não se mover. O cântico das ondas, poético durante o dia, transforma-se em um ruído atemorizador. O céu reveste-se de um negro manto que envolve o navio em incertezas. Nessas circunstâncias, nada pode mais alentar ao marinheiro do que a Estrela da Manhã, o astro pregoeiro da aurora, sinal do dia que está por chegar, dissipando as trevas traiçoeiras.
Nossa vida assemelha-se a uma grande noite, cheia de espihos e armaguras, que aguarda a luz da eternidade. E, em meio às ondas e tempestades, é Maria, a Estella Matutina,  que devemos confiar. Com só sua presença faz brotar nos corações dos justos uma inponderável confiança.
Diante d'Ela os anjos se enchem de gáudio, enquanto o demônio e seus sequazes, sempre prontos a armar ciladas para perder as almas, amedrontam-se e fogem para os bueiros do inferno...
Sempre disposta a socorrer os náufragos durante a noite, a Virgem Santíssima é o farol que nos guia para o grande alvorecer do dia perene e sem mágoa, o luzeiro que, imune às procelas do pecado, jamais deixa de fulgir.
Com a Encarnação do Verbo, fez Ela nascer entre nós o Sol de Justiça. Porém, quis o Pai que, precendendo a única e verdadeira Luz, surgisse antes no mundo outro clarão: a Mãe de Deus.
Como a Estrela da Manhã, Maria assinala o fim das trevas do pecado e prenuncia a era da graça. Seus brilho suave, tamisado e atraente, prepara gradualmente o olhar dos homens para o fulgor do Astro Rei.
Uma vez que o próprio Cristo A elegeu por Mãe e A amou mais que a qualquer outra criatura, cresçamos cada vez mais em devoção a Ela. Peçamos-Lhe que sempre nos guie e nos aponte o caminho para o Céu, sobretudo em meio às mais ameaçadoras borrascas.