domingo, 19 de fevereiro de 2012
Carnaval festa ou tristeza
A festa faz parte da vida. Fez e faz parte do Projeto de Deus. A Bíblia nos mostra que a festa sempre fez parte sempre da vida do povo de Deus, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. O júbilo, a alegria, a Ação de Graças sempre foram uma constante nos momentos festivos da vida nacional e religiosa do antigo povo de Israel a caminho da terra prometida, como continua a fazer parte essencial da vida do novo povo de Deus: a nossa Igreja.
Através dos Evagenlhos vemos Jesus presente nas solenidades e festas litúrgicas anuais do povo. Ele conta parábolas expressando que o Reino de Deus é semelhante a uma grande festa, um banquete, uma celebração de núpcias. Jesus marcou o início de Sua Vida messiânica nas Bodas de Caná. Aliás, a Igreja através de Sua vida litúrgica é uma permanente celebração festiva das alegrias da Ressurreição de Cristo.
Os povos da terra sempre expressam seus sentimentos mais profundos de felicidade através de festas. É na festa que expressamos, de modo muito concreto o que somos e quem somos.
Sejamos sinceros, em nossa realidade brasileira, por exemplo, o carnaval se traduz através de uma crise de valores quanto a moral e aos costumes. Tem muito a desejar quanto a uma sadia diversão. Infelizmente, se confunde diversão, lazer e liberdade com libertinagem.
A vida é profanada por inúmeras formas. As orgias, por vezes, superam as sadias alegrias de uma verdadeira festa popular.
Na dimensão do humano: abuso da saúde pelos exageros de noites não dormidas, álcool e das drogas, orgias de tantas formas, ocasionando a transmissão de doenças, mortes, acidentes fatais que a realidade de cada ano nos demonstra com suas estatísticas.
Na dimensão familiar: banalização dos valores da família, criando a oportunidade fácil de inúmeras infidelidades e traições que provocam o drama da infelicidade de inúmeras separações, gerando sofrimentos, sendo as vítimas principais os filhos.
Com esta inversão dos valores, o espiritual é destruído, os princípios do ético e da moral são deixados de lado, o sexo é transformado num simples meio de prazer, sendo os valores da vida vulgarizados e degradados.
Para onde estamos caminhando? Se quisermos salvar o homem, o futuro de cada pessoa e da própria humanidade, temos que salvar a dignidade da vida humana como um dom e um direito natural e divino dado por Deus.
Temos o direito de nos divertir, mas jamais teremos, em sã consciência, o direito de nos servir da diversão para degradar os verdadeiros valores da vida e da sadia convivência humana.
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