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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Nossa Senhora do Natal


Nossa Senhora do primeiro dos natais
Estou pensando cada dia mais e mais
Naquela graça singular que Deus te deu
Naquele dia em que o Senhor te escolheu.
Sou pecador e nunca vou saber
Do jeito que soubeste, ver e crer
Sou limitado para interpretar
A tua vocação tão singular.
Ser mãe do Cristo: não pensava nisso!
Eras humilde por demais, Maria.
Querias o Messias, isso tu querias
Mas que seria teu não o sabias.
E quando aconteceu, meu Deus, que susto!
O anjo falou: não tenhas medo.
O teu segredo é grande, mas verás,
O quanto o Criador em ti confia.
Não tenhas medo, um dia entenderás.
Fizeste uma pergunta inteligente,
Que o anjo respondeu tranqüilamente
"A Deus tudo é possível, ó Maria
e se não fosse assim eu bem viria!"
Ficaste silenciosa e meditando
Tentando compreender aquela hora
Nove meses de espera silenciosa
Ninguém entenderia se falasses.
Mas Deus falou, José acreditou
E foram nove meses infinitos.
O teu menino veio tão bonito!
Na pobreza, por cero... Eras tão pobre!
Mas o teu coração, este era nobre!
E foi assim. Que noite celestial
A noite de Maria do Natal!
Mãe silenciosa, olhando quele filho
Tentando compreender aquele brilho
E, no entanto, que fragilidade!
Tiveste fé e é isso o que me encanta.
Tens o maior milagre no teu colo
E guardas um silêncio criativo
Naquele coração contemplativo.
Olhavas, contemplavas e oravas
Bendita mãe, Maria do Natal
Ensina-me a pensar como pensavas!

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