"Maria, é livre do pecado e portadora da graça"
Salve Maria Imaculada, sem pecado concebida! Hoje vamos falar sobre a fundamentação teológica do Dogma da Imaculada Conceição de Maria, o que disseram alguns padres da Igreja durante vários séculos. Esse estudo vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre o profundo Amor de Deus pela humanidade.
O Papa Sixto IV, em 1483, quase quatro séculos antes da proclamação do Dogma, estendeu a festa da Imaculada Conceição de Maria para toda a Igreja do Ocidente.
Duns Scotto, teólogo franciscano do século XIII, foi quem preparou o caminho para a definição dogmática. Dizem que a inspiração que teve veio quando passou em frente de uma estátua da Virgem Maria e lhe disse: "Dignare me laudare te: Virgo Sacrata" (Oh, Virgem Sacrosanta, dá-me as palavras próprias para falar bem de ti). O raciocínio de Scotto foi o seguinte: Convinha a Deus que Maria nascesse sem o pecado original? Sim, a Deus lhe convinha que a Mãe do Seu Filho nascesse sem nenhuma mancha. Isto é o mais honroso para Ele.
Deus poderia fazer com que Maria nascesse sem o pecado original? Sim, Deus é Todo Poderoso e, portanto, podia permitir tal feito.
O que a Deus lhe convém fazer Ele o faz? O que Deus vê que é melhor fazer, Ele o faz. Então, Scotto exclamou: para Deus era melhor que a Mãe de Seu Filho fosse Imaculada, ou seja, sem mancha do pecado original; Deus podia fazer que Maria nascesse sem mancha do pecado original. Porque Deus quando sabe que algo é melhor para ser feito, Ele o faz.
Quanto mais soubermos e aprendermos sobre essa verdade de fé, muito mais teremos Maria em nosso coração e na nossa vida.
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