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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Somos responsáveis por nossos irmãos

                           

Quando Caim matou seu irmão Abel, Deus lhe perguntou: "Onde está teu irmão Abel?". Caim respondeu atrevidamente: "Não sei. Acaso sou o guarda de meu irmão?" (GN 4,9). Ao que Deus afirmou: "Ouço da terra a voz do sangue de teu irmão, clamando por vingança" (Gn 4,10).
Essa responsabilidade pelo irmão é muito maior, quando se tem em vista o dogma do Corpo Místico de Cristo. Ele nos ensina que "se um membro padece, todos os membros padecem com ele" (1Cor 12,26; Cf LG 7,3) e que tudo o que fazemos ou deixamos de fazer pelo nosso irmão, é a Cristo que fazemos ou deixamos de fazer (Mt 25,31-46). Daí a angústia de S. Paulo: a sua "preocupação quotidiana, a solicitude por todas as Igreja" (2Cor 11,28) e o seu testemunho: "Quem está enfermo, sem que eu sinta com ele? Quem sofre escândalo, que eu não me consuma de dor? (2Cor 11,29). Daí também o seu temor: "Ai de mim se eu não evangelizar" (1Cor 9,16) que a Igreja aplica a si mesma (Cf LG 17).

O exemplo e o apelo de Maria

Maria é para nós o exemplo dessa responsabilidade pelos irmãos. Apenas ouve que sua prima S. Isabel estava grávida, "foi apressadamente às montanhas" (Lc 1,39) para ajudá-la e santificar o Percusor. Mais tarde, nas bodas de Caná, é Ele quem se preocupa com a angústia dos noivos e apressa a realização do primeiro milagre (Jo 2,1-11).
De outro lado, em suas aparições, vem insistindo na necessidade de conversão e de trabalho evangelizador para "iluminaar os que estão nas trevas e nas sombras da morte" (Lc 1,79).

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