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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As virtudes de Nossa Senhora

                                             

Maria, Rainha di nosso apostolado, nosso modelo, é cheia de virtudes que só ela posssuiu no mais alto grau. Por isso o Manual sugere que sejamos suas cópias vivas. Como podemos ser cópias de Maria se deixamos de lado suas virtudes? Tendo-a como modelo, podemos abraçar toda e qualquer tarefa que a Legião nos oferece, sem medo e sem alegar impossibilidades, porque ela estará a nossa frente, orientando-nos e instruindo.
A primeira virtude de Maria que devemos imitar é a humildade. "Deus olhou para a hulmidade de sua serva, por isso todas as gerações me chamarão bem aventurada" (Lc1,48). Humildade que fez Deus descer à terra, cobrindo-a com a plenitude do Espírito Santo. Humildade que a fez obidiente na resposta ao Anjo: "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra". Obediência que exigia dela uma coragem cega, sem medir conseqüências, mudando com o seu "Sim" a direção de toda humanidade. Por isso nó legionários devemos nos esforçar para imitá-la em todas as suas virtudes. O Concilium Vaticano II afirma que: "Maria refulge para toda a comunidade dos eleitos como exemplo de virtudes".
O Manual nos indica as mais importantes.
A profunda humildade: como acima citado, Maria se colocou a serviço de sua prima, mesmo sendo a Mãe do Salvador. No dia-dia no nosso apostolado, devemos descer do nosso pedestal, deixar o orgulho de lado para servir, seguindo também o exemplo de Jesus: "... o Filho do homem veio, não para ser servido, mas para servir..." (Mt20,28).
Obediência: como é defícil obedecer, fazer o que os outros determinam. Dar o máximo de nós para que o outro seja exaltado. Isso só é possível se nos espelharmos em Maria que obedeceu sem questionar à mensagem do Anjo enviado por Deus.
A Oração: como podemos ser canal de graça para o outro se nós mesmos não a possuímos? A graça que está em nós vem de nossa intimidade com Deus. Não uma oração mecânica, rotineira, fazendo cumprir assim a nossa obrigação. Nossa oração pessoal, sacramentos, viver em comum união com Deus, fazem de nós pessoas diferentes, testemunhas do próprio Jesus. Por isso nossas orações devem ser feitas com o coração, acreditando que: tudo que pedirmos ao Pai em oração, nós o alcançaremos, cf. (Mt 21,22). Nesta certeza devemos pedir a plenitude do Espírito Santo.
Amor corajoso e sacrificado a Deus: Maria foi exemplo de amor gerando a essência do Amor de Deus, o próprio Jesus. Sem pensar nas conseqüências disse: "Faça-se", sabendo das dificuldades que iria enfrentar, as dores que sofreria com seu filho. Mas amou, amou com coragem e sacrifício, deixou de lado seus planos, sua mocidade, sua própria vida. Mais uma vez diz o Vaticano II: "Ela com ânimo Materno, se associou ao Seu Sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela mesma gerada".
A fé: Maria não compreendia a Ação do Espírito Santo, mais aceitou pela fé. Fé que fez transparecer a divindade escondida naquela criança. Maria apesar de todo sofrimento de Jesus na cruz, se manteve de pé, pela fé. Ela acreditava que Jesus ia ressuscitar, por isso não morreu com ele. Quando as mulheres foram ao sepulcro, ela tinha certeza que Jesus já não estava lá e continuou em oração com os díscipulos. À exemplo de Maria, não podemos ter uma fé pequena, fraca; devemos aceitar nossos fracassos e dificuldades como provação ou mesmo teste da nossa fé. É preciso ter coragem e viver a nossa fé com firme apoio, lembrando sempre: "... a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma". (Tg2,17). Hoje somos convidados a colocar em nossa caminhada legionária as virtudes de Maria, temos muito que aprender e exercitar. Só assim seremos milhares de cópias vivas de Maria, espalhando por este mundo tão conturbado e necessitado de almaas dedicadas a Santas, servindo o próprio Jesus na pessoa do outro. Que Maria Santíssima nos ajude e que o E´spírito Santo seja sempre luz em nossa caminhada.

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