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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Maria, MÃE do Deus da PAZ

                                                        

No entanto, o sonho de Paz é constante nos corações e mentes de todas as pessoas. A Humanidade almeija a paz e tem prazer em celebrá-la.
As promessas divinas mais lembradas são as que anunciam um tempo de paz: "O lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao lado do cabrito; o bezerro e o leãozinho pastarão juntos, e um menino os guiará" (Is 11,6). E quando do nascimento de Jesus, os Anjos anunciam a paz: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados" (Lc 2,14).
Jesus vem trazer a paz. Ele é a nossa paz, diz são Paulo, escrevendo aos efésios. E o próprio Jesus ressuscitado repete inúmeras vezes: A paz esteja convosco". Impressiona a frase de Jesus no Evangelho de Lucas, quando Ele chora sobre Jerusalém (19,42): Se você compreendesse hoje aquele que pode te conduzir à paz!". Jerusalém não aceita Jesus e o anúncio do Reino de Deus, reino de justiça que conduz À paz. A cidade será destruída porque não quer reconhecer, na visita de Jesus, a ocasião para mudar as estruturas injustas, abrindo-se ao projeto de Deus que é solidaderiedade, amor.
Podemos perceber como a paz verdadeira está ligada à aceitação de Jesus e sua mensagem. A paz como a humanidade sonha é fruto do amor praticado como justiça, partilha, perdão e misericórida. Quem aceitou Jesus como Maria? Ninguém. Ela é a primeira e a mais fiel discípula de Jesus. Aí está sua grandeza: "Bem-aventurada você que acreditou" (lc 1,45). Maria, pela sua fé, aderiu a Jesus de forma total e radical.
Maria se torna mãe de Jesus, Deus encarnado, e isto quer dizer, colaboradora de Deus na obra da redenção, na construção de um mundo novo de paz. Ela é a primeira na aceitação de Jesus, desde o instante em que o Anjo anuncia seu nascimento. Maria foi seguindo seu filho em sua missão e teve que que fazer a dura transformação de mãe para discípula do seu filho. Por isso, ela é bendita, porque soube ouvir e praticar a Palavra de Deus. Aí está a fonte da paz verdadeira.
São Pedro nos diz que, "Deus anunciou o Evangelho da paz por maio de Jesus" (At 10,36), e Maria, em Nazaré, por trinta anos, pode ouvir e meditar este evangelho vivo, aprendendo a viver esta paz profunda que se enraíza na união com Deus. De fato Maria era toda de Deus e, por isso, pode ser toda do povo, voltada para a vida fraterna capaz de criar a paz. Ela visita Isabel para ajudá-la, se sensibiliza em Caná e pede ajuda a Jesus para os noivos, ela está aos pés da cruz solidária, ela perdoa os apóstolos que abandonaram seu filho e se junta a eles no Cenáculo.
Maria vive os valores evangélicos que constroem a paz e, por isso, ela pode ser chamada Rainha da Paz.

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