Miguel significa "Quem como Deus?", pois foi ele que se pôs à frente dos Anjos fiéis contra Lúcifer, o chefe dos anjos rebeldes, em defesa da Autoridade de Deus. Os livros sagrados o apresentam como um dos mais eminentes espíritos celestiais. O profeta Daniel dá a São Miguel o título de Príncipe dos Anjos e a Igreja enumera-o entre os Arcanjos dos Exércitos celestiais. A arte cristã o apresenta com armadura brilhante, com lança e espada, vencendo o dragão infernal, fazendo-o sentir seu poder e arremessa-o às profundezas do inferno.
Numerosos são as suas aparições registradas na história da Igreja. Seu nome é mencionado várias vezes no sacrifício da Santa Missa. No "Confiteor" (oração do rito penitencial) o sacerdote invoca a intercessão de São Miguel junto de Deus. Sobre o incenso, na Missa solene é invocado seu nome. Após a consagração o sacerdote pede que São Miguel leve o santo sacrifício ao altar sublime de Deus. Terminada a Missa, em uma oração especial, o povo pede a São Miguel que o defenda no combate, cubra-o com o seu escudo contra os embustes e ciladas do demônio e precipite ao inferno os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas dos defuntos para o céu.
Na história da Igreja são mencionadas duas aparições de São Miguel: uma ao Papa Gelásio I (492-496), no Monte Gargano, na Itália. A festa dedicada a ele é a comemoração deste fato, e da consagração da Igreja de São Miguel nesse local. Na outra, ele aparece ao Papa São Gregório, o Grande (590-604), quando grassava uma peste em Roma. Na aparição, São Miguel coloca sua espada na bainha, marcando o fim da epidemia que parou de fazer vítimas.
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