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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Aquela que em virtude da fé concebeu


Porque Jesus disse à sua Mãe, apontando para os discípulos com a mão: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, porque aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã, mãe (Mt 12,50). A Virgem Maria, que acreditou em virtude da fé, concebeu em virtude da fé, foi escolhido como aquela da qual devia vir a salvação da humanidade, foi criada por Cristo, antes que Cristo fosse nela criado.
Maria fez a vontade do Pai, isso conta mais para ela ter sido discípula de Cristo, do que ter sido mãe de Cristo. Maria é bem-aventurada porque, antes de dar à luz o Mestre, o carregou no seio.
Enquanto Jesus passava, certa mulher levantou a voz no meio da multidão e disse-lhe: Feliz as estranhas que te trouxeram e os seio que te amamentaram. Feliz o seio que te trouxe! (Lc 12,27). E para que a felicidade não fosse procurada na carne, Jesus respondeu. Felizes, antes, os que ouvem a Palavra de Deus e a observam (Lc 12,28). Mesmo por isso, Maria é bem-aventurada, porque ouviu a Palavra de se harmonizam na vital referência ao seu Filho. Ela nos dá Jesus com toda a sua intrepidez interior. Se Cristo é a Palavra encarnada, a vocação de Maria é a de ser a Portadora da Palavra: vive só para dar Cristo ao mundo. Pertence a Cristo e existe para Ele, em uma medida insondável. Maria é a mulher que creu e por isso concebeu. Ela é a Mãe do Redentor, socorre e exorta seu povo, busca levantar-se como Virgem, deixando nascer o Criador da criatura.

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