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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bendita entre todas as mulheres



Quem me dera ter a mesma sabedoria de uma Virgem chamada Maria que, de seu casebre, se pôs em marcha à casa de Isabel! Quem me dera compreender tamanha grandeza no pequeno sinal de uma image, Aparecida, sinal do amor de Deus, sem fim, sem limites. Eterno! Quem me dera compreender as lágrimas do humilde devoto que, diante dela, esquece as palavras e só consegue contemplá-la! Quem me dera poder medir o sentimento de uma filha ou filho diante da Mãe, Aparecida, serena, suave, meiga, de rosto da cor do sol, que brilha, que difunde eternamente!
Quem pode me explicar a grandeza de quem se fez pequena?
Foi no grito de Isabel, em Ain Karim - fonte da vinha - que sentimos a grandeza do amor que irrompeu no tempo e na história e ressoou até agora. Que bom seria se ressoasse no mais profundo de nosso coração: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre".
E, no poema da vida, transbordou de alegria a pobre escolhida e tão rica do amor de Deus. Foi o grito dos pobres, dos sem pão e sem vez, dos que lutam e labutam para colher as migalhas que caem das mesas dos orgulhosos sem coração. Mas se enganam os poderosos, porque nas migalhas, para quem tem amor, está inteiro o pão.
Os pobres se encantam com o que é mais sublime, porque não se deixam iludir com o fascínio do mundo. O amor é mais forte e desfaz os tronos dos poderosos e sua riqueza que a traça corrói.
"Como posso ser visitada pela Mãe do meu Senhor? Feliz a que acreditou no que foi dito da parte de meu Senhor!" Não há brilho maior, mais penetrante do que o do sol. Não há força que vença a fraqueza dos pequenos e dos humildes do Reino. No rosto de Maria, a ternura e o amor de Deus. No rosto de Isabel, o esplendor da sabedoria de quem é Deus: "Bendita és tu entre todas as mulheres". Quem não aprendeu a olhar para o céu também não sabe na terra compreender os sinais de Deus.
Desde aquele dia, em todos os lugares, de Aparecida ou de Guadalupe, de Fátima ou de Lurdes, se canta, se reza e se louva com a mesma poesia que nasceu no coração de Isabel: " Tu és bendita entre todas escolhida. Tu és bela criatura, grande porque se fez pequena". Benditos são os que te amam. Felizes são os que te escolhem porque foste escolhida! Amém!

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