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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Santa Inês, Virgem e Mártir

                                              

Santa Inês é uma das mais populares santas cristãs, considerada, na Igreja, a padroeira da pureza. Ela nasceu em Roma, ao ano de 291. Pertencia a uma nobre família cristã. Dotada de uma beleza encantadora, foi cortejada pelos melhores pretendentes, entre os quais o jovem Fúlvio, filho do Prefeito da cidade, que fez de tudo para que a menina negasse a Cristo.
Inês não cedeu em sua fé, mesmo diante das ameças de torturas, que caracterizavam os sofrimentos dos cristãos, numa época tristemente famosa da história. Os imperadores pensavam que matando os cristãos estariam sufocando a nova religião. Mas não sabiam que o sangue dos mártires se tornaria semente de novas vidas para Cristo. A Igreja sofreu por 313 anos, especialmente por obra do Imperador Diocleciano, que reinava no tempo de Santa Inês.
A jovem enfrentou um doloroso martírio com apenas 13 anos de vida.
Ela foi levada para uma casa de prostituição, mas ninguém ousava toca-la, pois todos que dela se aproximavam saíam extasiados com seu olhar divinal.
Em seguida, foi acesa uma fogueira para ela ser queimada, mas o fogo extinguiu-se espontaneamente logo que a jovem foi colocada na pira. Tentaram amarra-la com correntes, mas estas arrebentaram. Enfim, Inês foi decapitada, em 21 de Janeiro de 304, em Roma, num lugar aonde hoje há uma grande Basílica a ela dedicada, na Praça Navona, ao lado da Embaixada do Brasil,  na Itália.
O culto a Santa Inês espalhou-se rapidamente no mundo cristão: inúmeros milagres e sinais divinos fizeram dela uma das santas mais conhecidas e amadas.
Ela é cantada na Ladainha de Todos os Santos. Nas imagens ela é representada com um cordeiro, até porque o seu nome provém do latim "agnus" (cordeiro) e um lírio, símbolo da pureza. Santa Inês é a padroeira da castidade, das virgens e das vítimas de violação. A castidade deve ser encarada sempre como uma opção de vida: a opção por um amor maior sem limites e sem fronteiras.
Seus restos mortais encontram-se na grandiosa e antiga Basílica a ela dedicada, em Roma.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Maria a Mãe de Jesus



Entre os santos de Deus está em destaque Maria, mãe de Jesus ( Mt 2,1; Mc 3,32; Lc 2,48; Jo 19,25). É com a Bíblia na mão que a chamamos bem-aventurada. O culto a Maria se funda na Palavra de Deus: "Isabel, cheia do Espírito Santo, exclamou: bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre... Bem-aventurada aquela que acreditou porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu" ( Lc 1,41-42;45). O Espírito Santo inspira Isabel para reconhecer Maria como santa.
Maria recebeu de Deus a plenitude da graça e por isso é saudada pelo Anjo com "cheia de graça" (Lc 1,28). A mesma Maria, reconhecendo sua pequenez de serva agraciada, disse: "Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada" (Lc 1,48). Durante a vida, até a última provação, quando Jesus morre na cruz, sua fé não vacilou. Ela não cessou de crer no cumprimento das promessas de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé. O povo ama seu Filho Jesus Cristo "autor e consumador da fé" (Hb 12,2). Ama sua mãe, fiel discípula, a primeira que nele acreditou, aderindo ao plano de Deus, quando da anunciação do Anjo.
Maria não afasta de Jesus. Pelo contrário, indica o seguimento de seu Filho: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo 2,5). Ela não é o centro da fé, o centro é Jesus. Porém, Maria faz parte do centro porque faz parte de forma única da vida de Jesus. Aceitemos a vontade de Deus, aceitemos o presente que Ele nos dá: Maria.